Síndrome de autor.
Tenho síndrome de autor.
“Ninguém tem interesse no que escrevo”, eu penso.
“Lá vai você tentando enfeitar a flor pequena com forma de estrela que viu, ninguém tem interesse”;
“Vai novamente falar sobre a beleza do cotidiano, da rotina, do previsível? É, eu vou”
Síndrome de autor.
“Não escreve há quatro dias, ‘muito bom’, quem vai dar crédito a essa escrita?”
Síndrome de autor.
“Escrever não é falar. Vá lá e fale, despeje, converse, se exponha, a nudez almática é a ferramente do autor”