Os meus olhos se dão com as lágrimas. Meu corpo se esvazia da tensão quando os olhos transbordam. Isso não é fraqueza, tão pouco hipersensibilidade, é humanez. A vulnerabilidade do que somos está escancarada em cada passo que damos. Somos aqui, amanhã podemos não ser mais. Nessa balança de priorizar o que importa e não enlouquecer com a possibilidade do fim, o melhor é ser amigo do contentamento. Ele nos permite ser alegres aqui. Aguardar um minuto a mais antes da reclamação, ser íntegro com os que nos cercam e ser feliz.